Desde do dia 12/11/2010, a nossa Escola vem contando com mais um recurso didático-pedagógico: a Sala Digital. Foram três longos anos de tentativas até chegarmos a esta realidade.
Com o auxílio de Amigos da Escola/CPM eo repasse da Secretaria de Educação, hoje os alunos usufruem desta ferramenta tão necessária ao avanço da educação.
Obrigado a todos que contribuiram de uma forma ou de outra, para que a Sala Digital se tornasse uma realidade.
Plácido começou a trabalhar aos 12 anos - quando perdeu o pai - para sustentar a mãe e seus seis irmãos. Aos 16 anos, ingressou na vida militar chegando a 2° sargento do 1° Regimento de Artilharia de Campanha. Quando foi deflagrada aRevolução Federalista, Plácido encontrava-se na Escola Militar do Rio Grande do Sul. Plácido discordava da maioria: acreditava queDeodoro da Fonseca, o presidente anterior, não deveria ter sido substituído por Floriano Peixoto; deveria ter havido eleições diretase não a posse - como ocorreu - do entãovice-presidente. Plácido lutou na Revolução ao lado dosMaragatos, chegando ao posto de Major. Com a derrota para os "Pica-paus", que defendiam o governo Floriano Peixoto, Plácido decide abandonar a carreira militar e recusou a anistia oferecida aos envolvidos na Revolução.
Mudou-se para oRio de Janeiro, onde foi inspetor de alunos do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Algum tempo depois, foi fiscal nas docas do porto de Santos, em São Paulo e, voltando ao Rio, obteve o título deagrimensor. Inquieto e à procura de desafios, viajou para o Acre, em 1899, para tentar a sorte como agrimensor.
Morte
Em9 de agostode1908, Plácido de Castro se dirigia à sua propriedade, ao lado de seu irmão Genesco de Castro, quando foi ferido numa emboscada que lhe prepararam por Alexandrino,armou a emboscada por inveja. Jose no dia11, ardendo em febre, implorou ao irmão,Genesco, de olhos fechados, na presença de vários companheiros: "Logo que puderes, retira daqui os meus ossos. Direi como aquele general africano: 'Esta terra que tão mal pagou a liberdade que lhe dei, é indigna de possuí-los.' Ah, meus amigos, estão manchadas de lodo e de sangue as páginas da história do Acre.. .tanta ocasião gloriosa para eu morrer...".
O herói rio-grandense foi covardemente trucidado, aos 35 anos de idade, ficando esse crime para sempre impune. Próximo à propriedade do seu assassino, erguido pelos fiéis amigos de Plácido de Castro, há um pedaço de mármore assinalando o local da emboscada. Seus ossos, porém, foram sepultados logo à entrada doCemitério da Santa Casa de Misericórdia, emPorto Alegre. Na fronte do pedestal, a família fez questão de deixar gravados, um a um, nome e sobrenome dos seus catorze carrascos.